O tempo de entrega de moldes e matrizes, é um dos indicadores que as ferramentarias nacionais tem uma concorrência acirrada com o mercado de ferramentarias estrangeiras, principalmente com as ferramentarias de origem asiática.

No Brasil, em 90% dos casos as empresas que necessitam de moldes e matrizes de alta tecnologia, com sofisticados sistemas de injeção e projeto fazem aquisição de produtos importados. Além das questões técnicas e tecnológicas, o custo e o prazo de entrega dos moldes são os principais diferenciais estratégicos, apresentados pelas ferramentarias estrangeiras.

Segundo a ISTMA , os cinco principais fabricantes de moldes à nível mundial são:

País Fatia do Mercado
China 34,3%
EUA 29,8%
Japão 15,2%
Alemanha 7,7%

Fonte: ISTMA

Os clientes das ferramentarias, avaliam vários fatores para tomar uma decisão de compra, dentre eles: qualidade, custo e prazo de entrega. Sendo que o prazo de entrega, tem um impacto muito grande na tomada da decisão para o fechamento do negócio com as ferramentarias.

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O lead time ou o prazo de entrega de um molde, fabricado pelas ferramentarias, pode variar conforme as complexidades do projeto e a quantidade de horas gastas para o seu desenvolvimento.

Os moldes de injeção podem ser classificados conforme sua complexidade:

    • Moldes de baixa complexidade: Moldes de simples abertura e fechamento, sem mecanismos e articulações.
    • Moldes de média complexidade: Moldes que possuem mecanismos (articulações) simples, acionados com o movimento de abertura e fechamento do molde (mecanicamente).
    • Moldes de alta complexidade: Moldes que possuem mecanismos acionados hidraulicamente ou necessitam de uma terceira abertura do molde para realizar o movimento da articulação.

O tempo de entrega de um moldes e matrizes pode apresentar diversas variáveis, podendo aumentar ou diminuir o seu tempo de fabricação, podemos citar alguns exemplos:

  1. O prazo de entrega varia conforme a complexidade do molde de injeção;
  2. A comunicação entre as ferramentarias e seus clientes, quando o molde é importado pode apresentar dificuldades na comunicação;
  3. A aplicação de tecnologias avançadas e softwares específicos;
  4. Conhecimento técnico dos profissionais;
  5. Burocracias de importação e exportação;
  6. Entre outras variáveis.

Muito se fala na necessidade do desenvolvimento de um plano estratégico no segmento de ferramentarias no Brasil, a ABINFER, desenvolve esta ferramenta de gestão da administração.

O planejamento estratégico, que é uma ferramenta de gestão e que tem como finalidade o desenvolvimento de planos estratégicos que contemplam os objetivos e as metas a serem alcançadas, e que utiliza de todos os recursos disponíveis com eficiência e que gera impacto na produtividade e nos resultados. Para isso é importante conhecermos o mercado de atuação e os concorrentes para traçarmos planos estratégicos.

Neste contexto, abordaremos o assunto que impacta no lead time das ferramentarias para executar seus projetos de fabricação de moldes e matrizes, considerando os seguintes países: Brasil, Alemanha, Portugal e EUA.

Perfil das ferramentarias no Brasil

  • No Brasil temos aproximadamente 2.000 ferramentarias;
  • Cerca de 90% das ferramentarias tem menos de 20 profissionais;
  • ABINFER é a associação de fabricantes de moldes brasileira;
  • As ferramentarias estão concentradas nas regiões sudeste e sul do Brasil, tendo como destaque os seguintes Estados: SP, SC e RS. MG, PR e RJ;
  • O segmento é diversificado e complexo;
  • Alto custo da mão de obra especializada e falta capacitação;
  • Utilização da Rede SENAI para capacitação;
  • Apesar de ter em alguns casos produção artesanal, apresenta boa qualidade;
  • O lead time, o prazo de entrega é longo, comparado aos concorrentes
  • Falta maturidade na aplicação de algumas tecnologias aplicadas ao setor;
  • Não tem uma política governamental específica para o setor;
  • O Brasil importa cerca de 50% das necessidades de moldes;
  • Os maiores concorrentes são as ferramentarias asiáticas.

Perfil das ferramentarias na Alemanha

  • A Alemanha possui cerca de 5.000 ferramentarias;
  • Cerca de 80% das ferramentarias da Alemanha tem menos de 20 funcionários;
  • A associação dos fabricantes de moldes é a VDWF (Association of German Tool and MoldMmakers);
  • As ferramentarias da Alemanha não estão concentradas em uma determinada região do país;
  • Apresenta: Competência em design, alto nível de qualidade, desenvolve cooperação com clientes;
  • Profissionais qualificados;
  • Possui uma ótima rede de pesquisa e de desenvolvimento;
  • Os salários de seus profissionais são considerados altos bem como os custos com treinamentos;
  • Os maiores concorrentes das ferramentarias são do leste europeu e asiáticos.

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Perfil das ferramentarias em Portugal

  • Portugal tem em torno de 300 ferramentarias e 90% da sua produção é para o mercado de exportação;
  • Cerca de 90% da ferramentarias tem em média 20 funcionários;
  • A Cefamol é a associação que representa as empresas fabricantes de moldes em Portugal;
  • As ferramentarias estão concentradas na região norte do país: Marinha Grande e Oliveira de Azeméis
  • Atua em diversos segmentos e apresenta boa qualidade no desenvolvimento de seus produtos;
  • O prazo de entrega é considerado bom;
  • São realizados altos investimentos em tecnologia;
  • Possui centros específicos de formação de profissionais na área de ferramentarias:
    • Centimfe: Centro Tecnológico das Indústrias de Moldes, Ferramentas especiais e Plásticos
    • Cenfim
  • Posicionamento estratégico tendo acesso ao mercado da comunidade europeia;
  • Seus maiores concorrentes são: ásia e o leste europeu

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Perfil das ferramentarias dos Estados Unidos da América

  • Os EUA tem aproximadamente cerca de 7.000 ferramentarias;
  • Cerca de 90% das ferramentaras tem menos de 50 funcionários;
  • A associação de fabricantes de moldes é a NTMA (National Tooling and Machines Association);
  • Existe uma concentração de ferramentarias nos seguintes Estados: Michigan, Illinois, Ohio, Califórnia, Pensilvânia, Indiana e Wisconsin;
  • Apresenta uma alta qualidade aliado ao design, tecnologias inovadoras e capacidade de fabricar diversos tipos de produtos;
  • Os salários e o custo dos treinamentos são considerados altos;
  • O governo federal e estadual tem programas que incentiva a competitividade do setor;
  • A maior concorrência é com os países asiáticos, a China ocupou a colocação dos americanos de maior fabricante de moldes à nível mundial.

Porque não compensa comprar moldes no Brasil

Um molde adquirido no mercado exterior, pode chegar em média 30% mais barato do que os ofertados pelas ferramentarias nacional e o tempo de entrega de moldes e matrizes é bem inferior das ferramentarias brasileiras. Esta grande diferença de valor é referente ao que chamamos de custo Brasil. Pensando em redução de custos, não necessariamente um produto importado pode ser mais barato, outros custos envolvidos na sua aquisição pode gerar custos adicionais. Para essa aquisição é importante levar em consideração as seguintes observações:

  • Os moldes importados requerem um número maior de manutenções, podendo ser por diversos motivos e acarreta um custo adicional na aquisição do molde importado;
  • A dificuldade com o idioma estrangeiro e as grandes distâncias entre os países pode acarretar em outros custos com viagens e alterações nos projetos;
  • Dificuldades da realização de tryouts pode gerar alterações no projeto e aumento dos custos, quando os moldes são importados;
  • Com a aquisição de moldes nacionais as empresas estão incentivando o crescimento do setor de ferramentarias;
  • Com a aquisição de moldes nacionais não terá preocupações com a burocracia de importação de produtos;
  • Avaliar os incentivos que alguns Estados oferecem na aquisição de moldes nacional;
  • As ferramentarias nacional tem como exigência ter um profissional responsável técnico habilitado no CREA, e que consequentemente gera uma maior confiabilidade para o cliente, mas os valores desses custos são repassados para os projetos; Enquanto que as ferramentarias estrangeiras não tem esta obrigação técnica.

 

Apesar das dificuldades encontradas pelo país para ter uma maior estabilidade econômica, que gera rendas e empregos, as grandes empresas continuam investindo e operando no Brasil.

Com essas perspectivas, o segmento de ferramentarias tem um grande desafio para atender todas essas demandas, e necessita otimizar o tempo de entrega de moldes e matrizes a seus clientes, para isso será necessário investimentos em equipamentos e capacitação técnica além do desenvolvimento de políticas de incentivos para o setor.

 

Gerente Industrial de Produção, Usinagem ou de Ferramentaria: O que faz, quanto ganha, como contratar e mais

Neste artigo vamos explorar sobre a profissão de Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria.

Este é um dos maiores postos de trabalho dentro de uma Indústria, pois tem grandes responsabilidades. Em contrapartida, é uma função que possui um dos maiores salários do setor industrial em média. Coordena as pessoas e os recursos visando aumento da qualidade e produtividade. Também melhora na segurança e meio ambiente. Incentiva e motiva colaboradores, desenvolve formas de melhoria contínua para otimizar processos e reduzir desperdício de recursos. Sendo seu objetivo a produção com alta qualidade atendendo as necessidades dos clientes internos e externo.

São diversos os setores da indústria que o Gerente Industrial atua, dessa forma, quanto mais ele se especializa mais chances tem de se manter ativo no mercado brasileiro atual.

 

O QUE FAZ UM GERENTE INDUSTRIAL?

Um Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria gerencia o plano de produção.

Ele examina e divide as ordens de produção (conhecidas como OP’s), conforme os maquinários e as datas que estão a disposição, a fim de reduzir os tempos de Setup com o ajuste de itens que usam a mesma bitola.

Dessa forma, pode indicar as prioridades e ficando a par do abastecimento de ferramental e insumos para potencializar o processo produtivo, levando a redução do lead-time.

Manter ativa sua participação quanto aos níveis de entrega do faturamento.

Usa reuniões periódicas para acompanhar o desenvolvimento de itens com maior criticidade, acompanhando se a meta de faturamento está sendo encaminhada pela produção.

Ligado ao objetivo de aumentar performance de faturamento nas entregas.

Entender do gerenciamento de pessoas, pois fica responsável pelo controle de férias e salários, acompanhamento do desenvolvimento dos colaboradores sob sua responsabilidade, manter os empregados motivados ao trabalho estando de acordo com as legislações vigentes.

Gerenciar as contas da planta fabril que é responsável, usando da análise de indicadores do setor financeiro, usar planos de ação para evitar desperdícios e aumentar a competitividade no mercado, consequentemente elevando o lucro.

Administrar equipamentos e maquinários, com auxílio de indicadores de desempenho.

Buscar aplicar melhorias para aumentar a eficiência do equipamento.

Aplicar ferramentas de gestão e qualidade no ambiente de trabalho, como: VSM, 5S, Setup Rápido, Fluxo contínuo, Mudança de layout, e demais formas que surgem e se mostram eficientes em seus propósitos.

COMO SE TORNAR UM GERENTE INDUSTRIAL

Para se tornar um Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria não é um caminho muito simples de seguir, pois se trata de um dos cargos mais altos dentro das empresas. Chegar a este posto exige formação em curso superior e pós-graduação.

Além disso é necessário, no mínimo, 9 anos de experiência nos cargos abaixo, como Desenhista Projetista, Mecânico de Manutenção, Programador de CAD/CAM, Ferramenteiro de Moldes, Projetista de Moldes, Orçamentista entre outros), além de conhecer mais de um de todos estes setores que podem existir dentro de uma empresa.

Para entender este caminho, foram separados 6 passos de como conseguir ser um bom Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria. São eles:

1. Ter experiência em vários setores produtivos

Para alcançar um dos maiores cargos da indústria é essencial ter vasto conhecimento prático produtivo.

Ou seja, ele deve entender desenhos técnicos, saber como funcionam as manutenções das máquinas e a sua importância, conhecer sobre os setups da produção, saber usar softwares CAD/CAM para auxílio da produção e uma das partes mais necessárias é saber lidar com os profissionais de todos os setores que irá gerir.

2. Fazer curso técnico e posteriormente graduação

Para chegar a este posto é necessário ter curso superior.

Apesar de existirem muitos Gerentes Industriais apenas com curso técnico, o mercado tem se tornado mais exigente a cada dia.

Cursos técnicos de mecânica, ferramentaria ou demais áreas industriais oferece excelente conteúdo e insere o profissional na indústria para que comece a trilhar o caminho para se tornar gerente, conseguindo acumular a experiência necessária no “chão de fábrica”.

Após esta etapa é interessante realizar a graduação em alguma engenharia voltada a indústria (mecânica, produção, elétrica, automação, mecatrônica e demais) para que possa ganhar visibilidade dentro da empresa.

3. Aprenda sobre o funcionamento de todos os setores da indústria

Para ser um bom Gerente Industrial, o mínimo que se espera é que ele entenda todos os setores que existem no meio do processo produtivo, desde o setor de manutenção à ferramentaria e operadores de máquinas.

Isso te dará vantagem competitiva pelo cargo e trará melhores experiências, auxiliando nas tomadas de decisões, quando necessário.

4. Aprenda sobre gestão empresarial, gestão de pessoas e liderança

Esses pontos trarão para você crescimento pessoal e maior assertividade quando for necessário tomar decisões difíceis. Saber resolver conflitos entre colaboradores, mostrar-se solidário e presente como líder. Criar um ambiente de trabalho com bom relacionamento entre os empregados e líderes traz melhores resultados produtivos.

5. Converse com todos os setores

Ter um bom relacionamento com todos os setores da empresa (administrativo, recursos humanos, engenharia, projetos, compras, suprimentos, terceiros, entre outros) procurando facilidade na hora de conversas e melhorando o relacionamento entre todas as partes.

Um grande desafio para o Gerente Industrial, mas que quando bem executado oferece agilidade para aquisição de insumos, pessoas e máquinas.

QUANTO GANHA UM GERENTE INDUSTRIAL?

O profissional que atua como Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria tem em média um salário de R$ R$ 11.485,00 no mercado de trabalho brasileiro, com uma jornada de trabalho de 44 horas semanais.

Com um piso salarial médio de R$ R$ 8.656,00 (em 2020), e o teto salarial médio de R$ 14.461.

Levando em consideração apenas os profissionais em regime CLT com carteira de trabalho assinada.

A idade média destes profissionais é de 37 anos, com ensino superior completo e do sexo masculino. Trabalham cerca de 44 horas semanais.

Essa classe profissional também é dividida em Gerente Industrial Junior, Pleno e Sênior. Para se alcançar essas classes é necessário:

  • Junior: até 4 anos de experiência com salários de até R$ 8.500,00
  • Pleno: de 4 a 6 anos de experiência com salários que podem alcançar até R$ 11.485,00.
  • Sênior: 7 anos ou mais de experiência com salários que superam R$ 15.896,00

QUAIS EMPRESAS POSSO TRABALHAR COMO GERENTE INDUSTRIAL?

Saber os locais que pode buscar trabalho e as tendências de mercado leva o profissional a entender melhor os nichos que procura para se estabilizar, criando especialização nas áreas que tem interesse.

São vários setores da indústria que necessitam de Gerente Industrial de Produção, de Usinagem ou de Ferramentaria.

Grandes empresas precisam constantemente de tais profissionais para gerenciar as plantas fabris, bem como, aperfeiçoar e melhorar as ordens de produção.

Indústrias como Bunge, Eurofarma, Adhetech, Supremo Cimento, JBS, Delta Frio, Venosan Brasil, Cavenaghi, FMB Estruturas Metálicas, Seara, Duratex, Continental Automotive, Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Cassol Pré-Fabricados, Embraco, Instrumentação Industrial Digitro, Demuth Machines, Allianz, Alstom Brasil, Tigre, Dudalina, Marfrig, Tower Automotive, entre outros.

COMO CONTRATAR UM GERENTE INDUSTRIAL

Contratar um profissional dessa importância para a empresa não é uma tarefa simples, pois colocar alguém novo na empresa para coordenar todo o processo produtivo não soa como a melhor das escolhas.

Por isso que muitas indústrias optam por promover alguém do seu quadro de funcionários que tenha se destacado e já tenha o conhecimento necessário do funcionamento da empresa.

Claro que ainda existem as que optam por contratar pessoas já experientes no cargo e escolhem fazer uma seleção externa.

Para contratar um profissional desta área existem várias formas, porém iremos citar as 2 principais.

 

1. Contratar uma empresa de Recursos Humanos

Um caminho muito comum para se contratar profissionais de várias áreas, e para desenhistas projetistas de ferramental não seria diferente.

Neste caso é interessante saber se a empresa contratada tem um bom banco de dados dos currículos de profissionais desta área.

 

2. Usar sites de empregos

Atualmente é um meio muito usado pela facilidade oferecida da forma de contrato desses sites.

Possuem valores baixos para utilizar os serviços dos mesmos, contendo assim um ótimo custo x benefício para médias e pequenas empresas.

Principalmente aquelas que geralmente não possuem um setor de RH que consiga fazer a gestão dos funcionários e a coleta de currículos.

Uma vez que quando são usados sites, a maioria deles só faz a coleta dos currículos e encaminha para a empresa fazer a seleção.

Quando se contrata uma empresa de RH, é feita uma pré-seleção e os candidatos com o perfil que mais se encaixam a vaga são encaminhados para uma entrevista.

GERENTE INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO, DE USINAGEM OU DE FERRAMENTARIA

A parte Gerencial da Indústria é um cargo muito cobiçado. Por outro lado, exige muita atenção a detalhes e domínio de várias áreas da indústria.

Saber resolver conflitos, ser capaz de definir a ordem de produção. Alinhar junto da manutenção os dias de parada dos maquinários CNC.

Gerir o “chão de fábrica” buscando aumentar o lucro através de boas práticas. Reuniões diárias e/ou semanais para serem repassados os índices de produção e da qualidade dos produtos.

Saber sobre paradas inesperadas, buscando ordenar as informações da produção.

 

 

A Spartan Aerospace fabrica algumas das coisas mais difíceis. Inconel 718, Waspalloy, Rene 41, são apenas algumas das superligas de alta temperatura que são muito utilizados nas mais diversas aplicações. Algum tempo no início de 2011, o gerente de engenharia Lionel Andújar ficou cansado de ver seu antigo sistema de CAM indicar ferramentas caras e robustas em locais que não são necessários. Ele convocou a VMH International, a mesma empresa que forneceu a Spartan seu sistema PLM Siemens NX-8.5.

Algumas semanas depois, o fabricante da indústria aeroespacial observou como os tempos de ciclo caíram e a vida útil das ferramentas aumentou. VMH configurou-os com VoluMill, um gerador de trajetória de desbaste de alto desempenho patenteado da Celeritive Technologies, Cave Creek, Arizona. "Nós temos um componente de titânio de uma aeronave que demandava duas horas a mais para usinagem anteriormente "Andújar disse. "Nós substituímos isso para VoluMill e o tempo de ciclo foi para 38 minutos”

Como o algorítimo de desbaste da VoluMill se encaixa na maioria dos pacotes CAM, incluindo integração no sistema siemens NX 8.5 da Spartan, a implementação foi bastante simples. "Nossa equipe interna de TI fez a instalação. Que foi basicamente seguir as etapas, clicando em próximo, próximo e assim finalizar a instalação. Depois disso, os programadores o pegaram em cerca de três minutos. "Isso é de acordo com Steve Daniels, engenheiro da Spartan Aerospace. "A ajuda on-line, juntamente com o site deles, foi suficiente para nos ajudar. Digite alguns parâmetros, como diâmetro e material da ferramenta, e o VoluMill descobre o resto. Não foi difícil aprender. "

De 27 minutos a 6 minutos - Redução rápida e previsível do tempo de ciclo

A facilidade de uso é excelente, mas a remoção rápida e previsível de metal é o que realmente interessa no quesito usinagem. Os içadores pesados no departamento de usinagem da Spartan são um par de centros de usinagem vertical YAMA SEIKI BMV1200. Daniels apontou para um suporte feito da Hastelloy. Antes do VoluMill, os tempos de ciclo eram longos e a vida das ferramentas imprevisível na melhor das hipóteses. "Temos que desbastar quatro cavidades da peça, deixando em forma de cruz medindo cerca de 1 "x 2" no meio. Nós costumávamos usar um avanço de 16 ipm e avançando as fresas de topo como loucos. O tempo de ciclo (sem contar paradas para mudar as ferramentas quebradas) foi de cerca de 27 minutos. Agora nós executamos 40 ipm com menos passes e conseguimos usinar a peça em 6 minutos ".

Reduzir o número de passes é fundamental para melhorar a vida das ferramentas, especialmente em materiais difíceis. Onde Spartan uma vez executou 3/4 "de profundidade de corte em um material de titânio, agora ele consegue usinar quatro vezes está profundidade. O resultado é até três horas de desbaste em uma única fresa de topo. "Eu acho que isso é fenomenal", disse Daniels. "VoluMill realmente brilha sempre".

Este não é o primeiro sistema CAM da Spartan

Eles usaram um sistema concorrente por vários anos antes da implementação do VoluMill e NX-8.5. Desde então, delegaram esse software antigo à programação de máquinas a laser. Daniels disse que, além das óbvias melhorias de processo observadas com o VoluMill, também gera programação muito mais rápido do que seu sistema antigo.

"Além do tempo que economizamos no processo, nosso tempo de programação caiu cerca de 40%. Não há ajustes em tudo. Eu sou responsável pelos programas pós-processados, então eu olho de perto para as coisas. Posso dizer-lhe que os programas estão prontos, se você está trabalhando em alumínio ou Inconel.

Pedido imediato, sem Lead Time? - Sem problemas

Daniels citou outra história de sucesso. Quando um dos seus clientes de aeronaves OEM solicitou um pedido imediato de uma porta de aço inoxidável, Spartan retirou todas as paradas para obter peças rapidamente. Ele sabia que a matéria prima para este trabalho tinha um grande tempo de fabricação, então eles pediram um material de tamanho excessivo. E uma vez que as máquinas pesadas tinham um atraso, eles executaram as peças no Fanuc RoboDrill, uma máquina de cone 30 projetada para corte rápido e leve.

Usando uma fresa de topo de 1/2 "que funcionava a 6000 rpm e 132 ips, o Spartan desbastou e finalizou o perfil redondo de 1-1 / 4" até o tamanho de uma caneta em apenas 23 minutos. Antes de VoluMill, disse Daniels, o mesmo trabalho demorava horas. "Essa máquina estava realmente voando. Alguns dos rapazes da fabrica estavam realmente ficando um pouco nervosos com a rapidez com que estávamos cortando. "Ainda melhor, as ferramentas foram tão eficientes que a Spartan viu suas ferramentas durar 3x mais do que nos processos anteriores anteriores, e em uma máquina mais leve.

Seu cliente estava emocionado. "Estávamos sob tanta pressão para entregar essas peças que ignoramos o processo de engenharia normal", acrescentou Andújar. "Steve apenas programou, levou o material para fábrica e ele mesmo rodou o programa. Nós realmente entregamos o pedido cedo. Por causa da VoluMill, fomos capazes de ajudar o nosso cliente a sair do sufoco, e sair bem no trabalho além disso. "

Spartan está usando Volumill há mais de dois anos.

Naquele tempo, Andújar disse que viram os tempos de usinagem caírem em média 50% e, em alguns casos, muito mais. A vida útil da ferramenta melhorou substancialmente e a programação é basicamente plug and play. Melhor ainda, melhoraram a capacidade de fresamento e tirou pelo menos um cliente do problema abrindo a porta para o trabalho adicional. Então, se você está cansado de fresas quebradas e longos tempos de ciclo, use Celeritive. Talvez eles possam fazer suas máquinas voarem, como a de Spartan's.

FIT Tecnologia | SP (HQ)
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(+55) (15) 3199-0554
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