Software paramétrico é uma solução para prevenir erros no desenvolvimento do projeto provocados pela necessidade de alterações manuais. Ele foi desenvolvido como forma de melhorar a transmissão de informações de projetos gráficos. Dessa forma, saiba como um software paramétrico pode garantir a confiabilidade no desenvolvimento do projeto!

Até algum tempo atrás, os projetos gráficos eram realizados manualmente, em desenhos feitos com pranchetas pelos engenheiros. Essa forma exigia cálculos manuais e terminava por deixar o processo bastante lento.

Além do tempo, os projetos manuais exigiam muitas vezes a presença de especialistas em desenhos técnicos para fazer detalhamento adequado e todos os erros eram corrigidos também manualmente. Era bastante comum que o desenho precisasse ser apagado com borracha.

Os projetos manuais, além de demorados eram representados em uma quantidade muito grande de papel, verdadeiros rolos que eram levados debaixo do braço de local para local.

Surgimento de softwares

Com o avanço da tecnologia, não demorou para que softwares de representação gráfica fossem desenvolvidos e cada vez mais aprimorados. A computação gráfica é hoje indispensável para produzir e armazenas grandes quantidades de projetos e desenhos de diversos segmentos.

Se antes era necessário carregar uma imensidade de folhas por onde fosse, atualmente os projetos são levados em pendrives ou mesmo nos notebooks profissionais. Apagar e modificar projetos não exige mais a alteração em uma pilha de desenhos e todo o processo pode ser realizado com seleção digital, portanto é importante saber como um software paramétrico pode garantir a confiabilidade no desenvolvimento do projeto.

A impressão de projetos também se tornou algo bem mais rápido e preciso, já que os desenhos precisavam ser reproduzidos muitas vezes e, mesmo com desenhistas gráficos muito competentes, é esperado que alguma diferença fique de um para o outro.

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O avanço do mercado

O segmento da engenharia cresceu muito nas últimas décadas, especialmente nos grandes centros urbanos e, mesmo com o desenvolvimento tecnológico, a velocidade é cada vez mais exigida para projetos e os bons resultados são o que tornam esses projetos e as empresas por trás deles mais competitivas.

O primeiro software importante para os desenhos gráficos surgiu em algumas décadas e produz um desenho digitalizado em 2D. O surgimento desses softwares permitiu manter as mesmas informações de projetos feitos à mão, mas produzidos no âmbito digital.

No entanto, os softwares comuns não modificam a forma de projetar. Atualmente, os softwares para desenhos gráficos mais avançados são chamados paramétricos, e podem ser usados para desenhos 3D. Saiba mais sobre como um software paramétrico pode garantir a confiabilidade no desenvolvimento do projeto.

O que é Software Paramétrico

Software paramétrico é um tipo de programa que possui tecnologia de ter dimensões com relações entre si e que permitem alteração. Inclusive os softwares desse tipo conseguem alterar o que chamamos de peça sólida e suas documentações.

Assim, o software comum em 2D é considerado uma ferramenta de design, com apenas alguns recursos em 3D muito limitados. Os softwares paramétricos são um avanço imenso e também são chamados de modeladores sólidos paramétricos.

Utilizar um recurso paramétrico implica que seu projeto terá confiabilidade em todas as etapas, sem a necessidade de alterações manuais no projeto e em seu desenvolvimento. Isso porque esse tipo de software permite o trabalho com modelos que permitem a inserção de informações para possíveis modificações.

Em geral, os softwares parametrizados possuem algumas informações básicas e produzem um modelo que pode receber informações e alterações sem precisar ser feito totalmente de novo.

Dessa forma, a principal diferença entre os softwares do tipo 2D e os parametrizados é que os primeiros não são diferentes das antigas linhas contidas nas pranchetas, apenas são digitalizados. Além disso, os softwares comuns não identificam a representação de cada linha do desenho, como o parametrizado faz, além de armazenar informações sobre o que foi desenhado e fazer modificações de forma muito mais rápida e efetiva.

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Retrabalhos

Retrabalho, como o próprio nome diz, significa ter que refazer todo o processo em vista de alguma alteração necessária. O retrabalho costuma ser um dos maiores impactos para a produtividade em segmentos da computação gráfica, por isso é importante saber como um software paramétrico pode garantir a confiabilidade no desenvolvimento do projeto.

Refazer projetos por falha em qualidade dos softwares é algo que precisa ser revisto sob pena de ficar mais caro e demorado o retrabalho do que a aquisição de um software que permita alterações automáticas em todo o projeto sem necessidade de refazer.

É necessário ter em mente que o retrabalho gera, além de um desperdício enorme de tempo e atraso na entrega dos projetos e no desenvolvimento do mesmo, provoca ainda gastos com recursos e prejuízos financeiros.

Os custos gerados com retrabalhos são tão grandes que alguns especialistas ensinam alguns passos para medir o quanto esse tipo de gasto impacta na produtividade:

  • Diminuição da produtividade

Esse é um dos principais indícios de que seu software está fazendo você gastar dinheiro à toa com retrabalho é a queda da produtividade. Se você começou a perceber, mesmo sem medição oficial, que seus projetos estão levando muito mais tempo do que o usual, é hora de medir o gasto com retrabalho.

  • Perda de clientes

Se você perdeu clientes de algum tempo para cá e suspeita que o motivo tenha sido a demora ou a perda de qualidade na entrega dos projetos, pode ser hora de investigar o software e o retrabalho que está sendo exigido.

  • Equipe desmotivada

O retrabalho nos projetos não é feito sozinho. Ele exige o empenho de profissionais que muitas vezes são habilitados e poderiam estar trabalhando em algo realmente funcional, mas estão perdendo diversas horas refazendo projetos por problemas de software. Investigue se o motivo do desânimo é o retrabalho.

  • Perda de qualidade na entrega do serviço

Se a qualidade de seus projetos está caindo é hora de rever todos os custos e o que sua equipe está constantemente tendo que refazer!

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Alterações automáticas em todo processo

Assim, para evitar a perda de qualidade em decorrência do retrabalho, o ideal é investir em um excelente software parametrizado. Uma sugestão é conhecer o software Cimatron, que oferece a possibilidade de alterações automáticas em todo o decorrer do processo. Conheça mais sobre o produto, agora que você já sabe como um software paramétrico pode garantir a confiabilidade no desenvolvimento do projeto.

Adquirindo o melhor software parametrizado do mercado, o CimatronCimatron, sua equipe pode investir no que realmente interessa: entregar projetos de qualidade e no tempo adequado, fazendo com que sua empresa mantenha o parâmetro de competitividade para estar sempre em alta no mercado!

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Como aplicar Lean Manufacturing na Ferramentaria em quatro passos simples!

Muitas vezes, quando estudamos Lean Manufacturing, imaginamos sua aplicação voltada para linhas de produção industrial focado em otimização de recursos e tempo de ciclo. Mas o Lean é muito mais que isso e pode ser aplicado, além de linhas de produção ele pode ser aplicado em qualquer setor ou departamento, inclusive em lojas, hospitais, agências, escritórios entre tantos outros. Ele é tão famoso porque a correta aplicação de suas ferramentas proporciona ótimos resultados no ambiente de trabalho, na organização e na redução dos custos da empresa.

 

Mas a grande questão é como fazer isso fora da linha de produção. Quais são as ferramentas corretas e como aplicar em áreas de suporte ou não produtivas?

Hoje vamos falar especificamente da ferramentaria que é o setor metalúrgico responsável por desenvolver, produzir e manter as diversas ferramentas utilizadas no maquinário produtivo. A ferramentaria fabrica por exemplo, moldes plásticos, fresas, brocas e dispositivos de precisão que devem estar sempre em condições ideais de utilização para que não prejudiquem a qualidade do produto final.

Os quatro passos para o Lean Manufacturing na Ferramentaria:

  1. Ter em mente que tudo pode ser melhorado.
  2. Entender o processo com o Mapeamento de Fluxo de Valor na ferramentaria.
  3. Identificar os 7 principais desperdícios na ferramentaria.
  4. Encontrar soluções para a causa raiz de cada problema encontrado na ferramentaria.

 

O primeiro passo para aplicar o Lean Manufacturing na ferramentaria ou em qualquer outra área é ter em mente que tudo pode ser melhorado, ou seja, eliminar completamente pensamentos como: “Sempre foi assim”, “não sabemos fazer de outra forma”, “estamos acostumados com esse processo” ou “a nossa bagunça é organizada”. Esses pensamentos limitantes não permitem que tenhamos uma visão mais ampla, nos impedindo de enxergar os pontos a serem desenvolvidos. Reúna a equipe de trabalho e instigue todos a pensarem “fora da caixa” e ficam menos resistentes às mudanças.

Aplicando técnicas e ferramentas do Lean Manufacturing

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Com os objetivos alinhados, o segundo passo é entender o processo. Com a ajuda da equipe, respondam a perguntas como:

  • Quem são os clientes?
  • Como o departamento recebe a demanda?
  • Como é realizado o transporte?
  • Quem são os responsáveis?
  • Quais são os fornecedores de matéria-prima?
  • Quais são os prazos?

As respostas dessas perguntas serão as informações para construir um mapeamento. Se você está pensando que a melhor ferramenta para utilizar nesta fase é o Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV) você está no caminho certo. É isso mesmo! Relembrando, o MFV é uma simples observação do cenário atual e ele permite enxergarmos o todo de uma maneira muito prática e ilustrativa. Construa o mapa e mãos à obra para o terceiro passo!

Com o Mapeamento de Fluxo de Valor estabelecido, é hora de identificar os desperdícios. Pense assim: Qual é a missão da ferramentaria? É entregar ao cliente (fábrica) ferramentas em perfeitas condições de uso no prazo correto e que garantam a qualidade do produto final, certo? Sendo assim, observando o mapeamento, onde estão os desperdícios?

 

Você se lembra quais são os sete desperdícios?

São eles: Superprodução, defeitos, estoques, processamento desnecessário, transporte, espera e movimentação. Podemos também considerar como um desperdício a falta de capacitação técnica dos integrantes da equipe. Observe o mapeamento e indique onde estão os desperdícios principais e potenciais. Por exemplo: Foi identificado o desperdício de espera, ou seja, o cliente final precisa aguardar a chegada das ferramentas que foram para afiação e isso gera parada da linha de produção. Identifique todos os desperdícios que envolvem o processo e sinalize no mapeamento.

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fonte: https://www.ds.ind.br/

Encontrar soluções não é um bicho de sete cabeças

O quarto passo é encontrar soluções para eliminar os desperdícios encontrados. Para o desperdício de espera, por exemplo, a causa raiz pode ser: Falta de comunicação entre o cliente e fornecedor, falta de organização da área de trabalho de maneira que as ferramentas não são encontradas gerando atrasos ou o transporte interno da empresa não garante a chegada das ferramentas em tempo hábil.

Como solucionar uma causa raiz de problema?

Liste soluções para cada problema. Por exemplo: Estabelecer uma comunicação viável através de cartões Kanban ou FIFO com determinação de prazos, realizar o 5S na área de trabalho para garantir o fácil e rápido acesso a todas as ferramentas de trabalho e realizar um acordo com a logística interna para mudança de rota, aplicando o trabalho padronizado.

Essas ações devem ser listadas e podem ser acompanhadas através de um PDCA, estipulando prazos e mantendo uma rotina de verificação a respeito do andamento das melhorias propostas. Permita que os integrantes da equipe colaborem com as soluções, isso incentiva a implementação.

diagrama de Ishikawa exemplo 4 diagrama de Ishikawa - espinha de peixe
Diagrama de Ishikawa para analisar a possível causa raiz | FONTE http://vidadeproduto.com.br/wp-content/uploads/2020/09/categorias-1024x531.png

Tudo pode ser considerado, como revisão de layout para redução de tempo de deslocamento, reestruturação do departamento para melhor distribuição da mão-de-obra, treinamento e capacitação de colaboradores, implementação de Jidoka, Poka-Yoke, Heijunka, instruções de trabalho nos postos e aferição dos dispositivos de medição para garantia da qualidade das ferramentas.

Um importante pilar a ser analisado é o gerenciamento de custos de fabricação, isso deve ser controlado e padronizado para que os projetos não ofereçam prejuízo, então o orçamento de ferramental deve ser realizado com base em dados reais.

Vamos começar?

Não existe exatamente uma receita de médico pronta, que selecione as ferramentas ideais do Lean Manufacturing para cada departamento, elas são muito abrangentes e versáteis, o que permite que sejam aplicadas para diferentes tipos de problemas, afinal cada setor ou empresa tem um potencial de melhoria único, mas um pouco de estudo vai ajudá-lo escolher a solução adequada para cada problema, precisa ser analisada por um especialista, um consultor ou um “médico” que conheça como aplicar e onde funcionará cada solução.

Você também pode utilizar o Mapeamento de Fluxo de Valor para ilustrar o estado futuro, ou seja, qual é a meta depois que todas as ações forem aplicadas, dessa forma fica mais fácil mensurar todos os ganhos obtidos como tempo, pessoas ou recursos financeiros. Lembre-se de atualizar o mapeamento conforme os dados são alterados. O acompanhamento diário é essencial para a realização eficaz de todas as ações.

Lembre-se que na produção ou na ferramentaria a melhoria é contínua, então quando as ações forem implementadas e estiverem funcionando com sucesso, cabe sim refazer a análise e encontrar novos potenciais de melhoria para resultados ainda mais satisfatórios.

Lean Manufacturing em ferramentaria de estampos
Lean Manufacturing em ferramentaria de estampos | fonte: https://www.moldmakingtechnology.com/articles/international-perspective-european-toolmakers-face-a-rocky-road-ahead

Na área de Moldes de Metal-Borracha, a empresa Sampel está a mais de 59 anos no mercado de peças automotivas e desde 1961 é líder mundial em fabricação de buchas, coxins e kits de suspensão. A empresa faz parte do Grupo Estevão Caputto, que é reconhecido pela excelência de seus produtos. Uma empresa nacional, que fabrica componentes de metal/borracha como: Bandejas, Buchas de Suspensão, Suportes de Amortecedor, Câmbio, Motor e Kits para Suspensão. Com o certificado de Qualidade ISO9001 / ISOTS1694, atualmente possui mais de 1.800 itens e 3.000 aplicações em seu catalogo. Além de suas grandes parcerias no mercado nacional, a Sampel exporta para Ásia, África, Europa, América do Norte, América Central e América do Sul, somando mais de 35 países.

Somando mais de 300 funcionários, a empresa possui um parque de máquinas completo:

"A empresa pretende crescer sim, e desde já começa a fazer seus investimentos inclusive com novo galpão para a nova área do almoxarifado" comentou Alexandre Vinicius, TI.

Desafio na Fabricação de Moldes de Metal-Borracha

O uso de máquinas manuais, e a falta de softwares adequados gerava um tempo maior de projeto e fabricação na ferramentaria da Sampel, bem como um grande número de retrabalho, além do tempo de setups das máquinas. Estes fatores oneravam o custo do produto e afetavam a qualidade do mesmo. Mesmo nos processos de Injeção ou Prensagem, onde ocorre a vulcanização da borracha.

Soluções

Mesmo com a utilizações de outros software para CAD, a compra do CAD e CAM Cimatron só veio agregar para a empresa. Otimizando o tempo da peça, desde o projeto até a entrega, fazendo com que a utilização das maquinas manuais diminuíssem. A cada nova atualização, melhor acontecia a comunicação entra o software e as maquinas CNC.

Soluções

Mesmo com a utilizações de outros software para CAD, a compra do CAD e CAM Cimatron só veio agregar para a empresa. Otimizando o tempo da peça, desde o projeto do molde de metal-borracha, usinagem do ferramental, montagem e até a entrega, fazendo com que a utilização das máquinas manuais diminuíssem. A cada nova atualização, melhor acontecia a comunicação entra o software e as máquinas CNC.

Resultados

A empresa hoje em dia produz cerca de 3 a 4 moldes de metal-borracha por mês, dependendo de sua complexidade, com uma redução na usinagem, que passaram para 40 minutos uma peça pequena até 40 horas as maiores peças.

Nunca deixando de buscar a maior satisfação do cliente, sendo a líder no mercado automotivo por conta da maior valorização de seus produtos de alta qualidade, sempre investindo em tecnologia de alto padrão e criando um ambiente de trabalho gratificante aos colaborados, baseado na confiança, valorização da diversidade e respeito mútuo.

FIT Tecnologia | SP (HQ)
Rua Maria Carmem Rodrigues Saker, 90
Boa Vista | Sorocaba | São Paulo
Brasil - CEP 18087-081
(+55) (15) 3199-0554
FIT Tecnologia | RS
Rua José Tovasi, 417 | Cruzeiro 
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Brasil - CEP 95010-040
(+55) (54) 3196-2199
Horário: de segunda à sexta, das 8 às 12h e das 13 às 17h, exceto feriados.
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