A Abinfer e o SENAI, em cooperação com empresas e instituições globais, estruturaram o programa. Especialistas de renome mundial preconizam que o fator preponderante de SUCESSO das indústrias de ferramental é a visão estratégica nacional e global do setor e as Competências de Gestão Tecnológica e Administrativa. Por isso, o compartilhamento de boas práticas corporativas é muito importante para o desenvolvimento de todos os profissionais e empresas participantes.
Esse é o objetivo do programa: propiciar aos Líderes Empresariais a oportunidade de compartilhar Experiências (Boas Práticas) em Gestão Tecnológica e Administrativa aplicadas nas Indústrias de Ferramentais.
O Programa se dará através de palestras de Líderes Globais da ISTMA (Américas, África, Europa e Ásia), Líderes de Empresas de Ferramental do Brasil e de outros países, Especialistas de Empresas globais detentoras de tecnologias correlatas (Máquinas, Ferramentas, Instrumentos, Acessórios, Softwares, Hardwares), Associação AOTS Brasil e Líderes da ABINFER. As palestras serão desenvolvidas no formato on-line com a disponibilização de tradução simultânea.
O evento tem como objetivo atingir os profissionais que atuam em posições de Gestão Tecnológica e ou Administrativa nas Empresas, além de educadores que desenvolvem capacitação na área.
O participante também terá acesso ao certificado e diploma, válido somente para os participantes com uma frequência acima ou igual a 75%. Além do sorteio entre os participantes com 100% de frequência no mês de 10 Livros do Guia Essencial para Gestão de Empresas. Também será disponibilizado pelos palestrantes, material com informações tecnológicas aos participantes.
Confira a programação do evento:
Início curso 06/09/23, quarta - feira.
Término do curso 02/07/24.
Carga horária - 80h - 40 semanas.
Horário: Das 8h às 10h sendo:
Das 8h às 9h – Gestão Técnica
Das 9h às 10h – Gestão Administrativa
Na próxima quarta-feira, dia 06 de setembro, os participantes terão a oportunidade de assistir a palestra "Visão Estratégica das Américas", proferida por Eduardo Medrano, da ISTMA Américas.
Basta acessar o link para participar:https://us06web.zoom.us/j/89907253464
A parceria proporciona mais tecnologia para o ensino da região, possibilitando que todas as máquinas do SENAI estejam funcionando com a integração dos softwares CAD/CAM da FIT.
Os alunos farão o treinamento operando com a versão mais atual dos softwares, utilizando os recursos de automação que agilizam e qualificam o trabalho. Como a plataforma CAD/CAM CIMATRON, por exemplo, que fornece uma solução completa, com uma interface única, intuitiva e fácil de usar para todo o fluxo de trabalho: para orçamento, projetar ferramental e fabricar componentes de moldes, matrizes e eletrodos, programar máquinas CNC. Por tudo isso, o treinamento desses softwares podem fazer a diferença para a carreira profissional de muitos alunos.
CAD/CAM CIMATRON: Projetado para atender aos desafios exclusivos enfrentados pelos fabricantes de ferramental (Moldes & Estampos), o CAD/CAM CIMATRON oferece uma solução integrada única, equipada com recursos de projeto de ferramental e dedicado, com detalhamento, uma solução de eletrodo abrangente, análises CAE (injeção plástica, spring-back, blanque, ponto de ruptura,…) e um dos sistemas de programação NC mais avançados disponíveis de fresamento até 5 eixos contínuos e centro de torneamento.
CIMCO Edit e DNC: Vem com todos os recursos essenciais necessários para a edição moderna de programas NC, incluindo funções específicas de NC, matemática, transformações, edição de arrastar/soltar e muito mais. Além disso, o CIMCO Edit inclui comparação de arquivos, simulação de fresamento/torneamento, gerenciador de ferramentas avançado, assistente de código NC e oferece complementos poderosos para simulação de máquinas, gerenciamento de programas, CAD/CAM 2D e muito mais.
CAD/CAM FIKUS: É o mais avançado, testado e confiável software CAD/CAM para fabricação por eletroerosão a fio no mercado mundial. O sistema FIKUS oferece uma solução flexível e completa para o programador de fio EDM. A solução é projetada especificamente para produzir percursos de 2, 4, 5 ou 6 eixos (eixos rotativos contínuos ou posicionados) com facilidade e rapidez, usando uma ampla gama de ferramentas de software inovadoras.
A parceria também contempla uma conexão entre a FIT e os instrutores do SENAI, que estão sempre atualizados sobre as automações e novas ferramentas dos softwares. Essa troca de informações garante um treinamento ainda mais qualificado, onde quem sai ganhando é o aluno e seu aprendizado.
A FIT também participa de eventos desenvolvidos pelo SENAI, através de seus especialistas nos softwares CIMATRON, CIMCO e FIKUS que ministram palestras e participam de orientações aos alunos. Essa conexão é muito importante para quem, em pouco tempo, estará iniciando no mercado de trabalho. Os futuros profissionais podem conversar e tirar dúvidas com quem já possui experiência na área da ferramentaria.
Conversamos com os professores Mário Angelo e Rodrigo Kuch, do SENAI Mecatrônica de Caxias do Sul, que nos passaram um pouco da experiência que estão tendo com o CIMATRON e quais são as expectativas para os treinamentos.
Rodrigo destacou alguns diferenciais do software que chamaram a atenção, como a integração completa entre todas as etapas de desenvolvimento para projetar e fabricar ferramentais como moldes, matrizes e eletrodos. Ele lembrou, que agora é possível atender o fluxo do início ao fim com um único software, e que todos os colaboradores de uma empresa, desde o projetista até quem trabalha na linha de produção, podem visualizar o projeto, mostrando o fluxo vertical de todo o processo.
Também falou sobre a parte técnica do software, comentando da vantagem de importar geometrias sem gerar falhas que possam distorcer o desenho, realidade bem comum em muitos softwares existentes no mercado. Com uma importação mais segura e com correção automática, o CIMATRON garante que nenhuma informação possa ser perdida durante o desenho de molde. Ele acredita que, pela capacidade produtiva e associatividade do software, muitas matrizarias estão migrando para utilizar o CIMATRON, enquanto outras vão mudar em breve.
Ao conversar com o professor Mário, podemos entender melhor a importância dos cursos da instituição para o mercado ferramental da região. Caxias do Sul é uma cidade altamente industrializada, ela é considerada o segundo maior polo metal mecânico do Brasil, atrás apenas da cidade de São Paulo. Toda essa potência industrial gera uma grande demanda de profissionais qualificados, criando grandes oportunidades para os alunos experimentarem o mercado de trabalho logo após a formação.
Mário também destacou a importância dos alunos estarem aptos a operar o CIMATRON, pois ele acredita que muitas ferramentarias da região irão migrar para esse software em um futuro próximo. Uma das vantagens que ele destaca, é a possibilidade de utilização de um único software onde antes usavam até três sistemas diferentes para fazer a mesma função.
Caxias do Sul é uma cidade altamente industrializada, considerada o segundo maior polo metal mecânico do Brasil, atrás apenas da cidade de São Paulo. Toda essa potência industrial gera uma grande demanda de profissionais qualificados, criando grandes oportunidades para os alunos experimentarem o mercado de trabalho logo após a formação. Por isso é muito importante para os alunos estarem aptos a operar o CIMATRON.
A FIT Tecnologia e o SENAI de Caxias do Sul, construíram uma parceria que promete render bons frutos para o mercado ferramental da região. A partir de 2023, o CIMATRON será parte da grade do curso de ferramentaria e matrizaria do Senai de Caxias do Sul.
Estamos empolgados com essa novidade, pois nosso desejo é que o número de usuários capacitados para projetar ferramental e programar CNC com o software aumente a cada dia. E acreditamos que o ensino qualificado é a maneira mais eficaz para que o profissional possa extrair todas as funcionalidades que o CIMATRON pode proporcionar.
Os treinamentos já foram iniciados. Durante o mês de setembro, Rômulo Bissani, instrutor da FIT Tecnologia, ministrou um treinamento de 3 dias sobre as funcionalidades operacionais de fresamento CAM 3D no CAD/CAM CIMATRON. Já estão agendados os próximos treinamentos de Eletrodos, Moldes, Estampos, Fresamento CAM 5 Eixos e Eletroerosão a Fio com FIKUS. Foi uma grande oportunidade para os alunos conhecerem os diferenciais que o software pode proporcionar em projetos de CAD e CAM. Foi possível conhecer uma solução integrada única, totalmente dedicada, com uma solução de eletrodos abrangente, análises CAE, e um dos sistemas de programação mais avançados disponíveis até 5 eixos contínuos.
Estivemos no SENAI Mecatrônica de Caxias do Sul e podemos conversar com os professores Mário Angelo e Rodrigo Kuch, que nos passaram um pouco da experiência que estão tendo com o CIMATRON e quais são as expectativas para os treinamentos.
Rodrigo destacou alguns diferenciais do software que chamaram a atenção, como a integração completa entre todas as etapas de desenvolvimento para projetar e fabricar ferramentais como moldes, matrizes e eletrodos. Ele lembrou, que agora é possível atender o fluxo do inicio ao fim com um único software, e que todos os colaboradores de uma empresa, desde o projetista até quem trabalha na linha de produção, podem visualizar o projeto, mostrando o fluxo vertical de todo o processo.
Também falou sobre a parte técnica do software, comentando da vantagem de importar geometrias sem gerar falhas que possam distorcer o desenho, realidade bem comum em muitos softwares existentes no mercado. Com uma importação mais segura e com correção automática, o CIMATRON garante que nenhuma informação possa ser perdida durante o desenho de molde. Ele acredita que, pela capacidade produtiva e associatividade do software, muitas matrizarias estão migrando para utilizar o CIMATRON, enquanto outras vão mudar em breve.
Conhecendo a estrutura do SENAI Mecatrônica de Caxias do Sul, foi possível visualizar a qualidade das instalações e dos computadores com capacidade de operar as últimas versões dos softwares CAD e CAM existentes no mercado. São salas modernas e confortáveis para o aluno poder se preocupar apenas com o aprendizado. Também podemos perceber a dedicação dos professores em incentivar o melhor de cada estudante, preocupados em formar profissionais que façam a diferença no mercado de trabalho.
Ao conversar com o professor Mario, podemos entender melhor a importância dos cursos da instituição para o mercado ferramental da região. Caxias do Sul é uma cidade altamente industrializada, ela é considerada o segundo maior polo metal mecânico do Brasil, atrás apenas da cidade de São Paulo. Toda essa potência industrial gera uma grande demanda de profissionais qualificados, criando grandes oportunidades para os alunos experimentarem o mercado de trabalho logo após a formação.
O professor Mario também destacou a importância dos alunos estarem aptos a operar o CIMATRON, pois ele acredita que muitas ferramentarias da região irão migrar para esse softwares em um futuro próximo. Uma das vantagens que ele destaca, é a possibilidade de utilização de um único software onde antes usavam até três sistemas diferentes para fazer a mesma função. Além da agilidade operacional e a funcionalidade dos recursos, que podem fazer uma grande diferença no dia a dia do trabalho nas ferramentarias.
A FIT está dando mais um grande passo em seu objetivo de potencializar a engenharia das empresas. Saber que nossos softwares estão na grade curricular de mais uma unidade do SENAI, de Caxias do Sul, especializado em ferramentaria, é ter certeza de otimizar as empresas da Serra Gaúcha para serem mais competitivas a nível mundial, e alto nível de aprendizado de tecnologia tanto para os alunos quanto para os profissionais das empresas.
Nosso desejo é que mais ferramentarias da região possam operar com softwares dedicados a moldes e matrizes, cada vez mais eficientes, que garantam performance, soluções integradas e que façam a diferença no trabalho dos projetistas, programadores e na produtividade das indústrias.
Desde 1982, o CIMATRON fornece uma solução completa, com uma interface única, intuitiva e fácil de usar para todo o fluxo de trabalho: para orçamento, projetar ferramental e fabricar componentes de moldes, matrizes e eletrodos, programar máquinas CNC, até eletroerosão a fio com o módulo FIKUS e eletroerosão por penetração EDM.
O CIMATRON possui estrutura paramétrica (editável), híbrida (permite todas operações em superfícies, sólidos e curvas), suporta superfícies classe A, bem como tem foco em automatizações mas com o usuário sempre no controle de todo o processo.
Antes de detalharmos as principais dificuldades da área de ferramentarias, vamos entender como está o cenário atual de ferramentaria no Brasil.
Durante os últimos 04 anos o setor de moldes e matrizes acompanhou a queda dos indicadores da economia nacional. Durante este período cerca de 4% a 5% do mercado de ferramentarias encolheu, resultando em fechamentos das empresas do setor.
Atualmente, o mercado nacional possui cerca de 2.000 ferramentarias, que estão concentradas nas regiões sudeste e sul do país, conforme mostrado na tabela 01 abaixo.
Localização | Quantidade de Ferramentarias |
Estado de São Paulo (SP) | 1000 |
Estado de Santa Catarina (SC) | 400 |
Estado do Rio Grande do Sul (RS) | 350 |
Demais Estados | 250 |
Tabela 01: Localização e quantidade de ferramentarias no Brasil Fonte: ABINFER
Na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina, que se transformou em um polo local de ferramentarias e é chamada de cidade dos moldes, já chegou a ter 450 empresas do segmento e atualmente tem 350 ferramentarias.
Mas as perspectivas para o setor são animadoras para os próximos anos, o segmento automotivo que representa 70% dos projetos de moldes no Brasil, planeja investimentos de R$36,7 bilhões nos próximos anos.
Tomando como exemplo o grupo FCA (Fiat Chrisler Automobile) que tem 15 projetos nos seus planejamentos para execução, além das outras montadoras automotivas: GeneralMotors(GM), Volkswagem (VW), Ford, Toyota, entre outras.
Assim, para garantirmos o atendimento conforme a capacidade das ferramentarias nacional e para planejarmos melhorias no segmento, temos que entender quais são as suas principais dificuldades.
As principais dificuldades da área de ferramentarias são:
No Brasil não temos uma política de financiamento definida especificamente para o setor de ferramentarias, isto dificulta a formação de profissionais capacitados e um planejamento de investimento no setor.
Podemos citar dois países europeus, Portugal e Espanha, onde existe uma política de financiamento específica para ferramentarias com centros exclusivos de pesquisas relacionados a desenvolvimento de moldes em Portugal o Centimfe e na Espanha a Ascamm.
No Brasil, contamos com a rede Senai, que desenvolve parcerias com as indústrias para capacitar e desenvolver novos profissionais para o segmento de ferramentarias.
Os programas de incentivo as indústrias montadoras automotivas, tem itens relacionados a incentivos de aquisição de moldes e estampos nacionais.
Para os novos projetos das montadoras automotivas temos o programa ROTA 2030 que procedeu ao programa Inovar auto.
Programas de incentivos estaduais como o programa Pró-ferramentaria, que é um incentivo que estabelece uma maior competitividade dos fabricantes de moldes nacionais, com as empresas internacionais.
Este programa, contempla apenas ferramentarias que estão no Estado de São Paulo, mas esta política de incentivo pode servir de modelo de adoção para os demais Estados.
O programa foi regulamentado em 2018 pelo Decreto Nº 63.785/18, e tem como expectativa de arrecadar 8 bilhões de reais nos próximos 8 anos. Estamos falando de 1 bilhão de arrecadações anual.
Esses valores, deverão ser utilizados dentro do Estado de São Paulo, para aquisição de moldes e matrizes para fabricação de componentes plásticos para o segmento automotivo.
Diante deste cenário, em 2011, foi fundada uma entidade para defender os interesses do setor de indústria de moldes e ferramentais, desenvolvendo de forma sustentável toda a cadeia produtiva, a ABINFER (Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais).
A capacitação e a formação de profissionais é uma grande preocupação do setor de ferramentarias, e a profissão de ferramenteiro necessita ser remodelada com uma educação mais prática e tecnológica.
O Senai oferece vários cursos técnicos nas suas unidades e desenvolve parcerias com as indústrias. Um modelo à ser seguido , o grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e a empresa AETHRA, desenvolveram uma parceria com a FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) para formação de ferramenteiros.
Neste modelo de capacitação, o aluno tem a possibilidade de se especializar em ferramentaria de desenvolvimento para projetos na área de estampo e possui na sua grade curricular disciplinas nas áreas de gestão.
Temos diversos outros exemplos no país que são desenvolvidos em parcerias, mas a falta de uma política de incentivo do governo dificulta o desenvolvimento de um planejamento a longo prazo.
Cerca de 90% das ferramentarias nacional, em média tem menos de 20 funcionários, caracterizando na sua maioria como micro e pequenas empresas, apresentando um quadro de funcionários bastante enxuto.
As ferramentarias são criadas geralmente de ex-funcionários de grande empresas, que começa a fornecer serviços de ferramentarias para poucos clientes.
Com o tempo, a quantidade de clientes aumenta, e as ferramentarias não se desenvolvem nas áreas técnicas e de gestão, o que acarreta diversos problemas, entre eles:
A ABINFER esta desenvolvendo um plano excelência na gestão chamado de World Class Tooling 2020, que tem como objetivo de certificar as ferramentarias conforme as normas internacionais da indústria automotiva, isto inclui o desenvolvimento, qualificação e certificação das ferramentarias com parcerias com o SENAI, FRAUNHOFER IPK (Instituto de Sistemas de Produção e Tecnologia de Design, da Alemanha).
Consequentemente com uma gestão padronizada e treinada em conjunto com a área técnica vários atrasos podem ser evitados.
O segmento de ferramentarias movimenta à nível mundial US$42 bilhões por ano, enquanto o Brasil movimenta 0,4% deste valor.
A principal concorrência do setor das ferramentarias nacional é o mercado internacional. Como o mercado asiático, mais especificamente a China, que é responsável por abastecer cerca de 30% do mercado mundial com produtos de ferramentarias.
Outros países concorrentes com o mercado nacional são: Portugal, México, Japão, Alemanha e EUA e outros.
Para o desenvolvimento do setor de ferramentarias nacional é importante conhecer os concorrentes e montar estratégias competitivas. O mercado chinês de ferramentarias segundo a ABINFER tem as seguintes características:
No segmento das ferramentarias é primordial trabalhar com qualidade, respeitando todas as especificações técnicas acordadas com os clientes.
Para ter uma maior competitividade no segmento de ferramentarias, o trabalho tem que ser desenvolvido com avaliação constante dos custos e sempre respeitando os prazos de entrega dos projetos.
É de suma importância o desenvolvimento de métodos gerenciais e aplicação de tecnologias para otimizar a produção e reduzir custos.
O desenvolvimento de novos profissionais e a capacitação dos que estão atuando na área é uma estratégia que tem que ser desenvolvida.
O preço dos produtos nacionais perante a concorrência não é competitivo.
O mercado tem que se estruturar com máquinas CNCs e softwares modernos, e que durante esta estruturação as vendas não podem parar.
O tempo de entrega de moldes e matrizes, é um dos indicadores que as ferramentarias nacionais tem uma concorrência acirrada com o mercado de ferramentarias estrangeiras, principalmente com as ferramentarias de origem asiática.
No Brasil, em 90% dos casos as empresas que necessitam de moldes e matrizes de alta tecnologia, com sofisticados sistemas de injeção e projeto fazem aquisição de produtos importados. Além das questões técnicas e tecnológicas, o custo e o prazo de entrega dos moldes são os principais diferenciais estratégicos, apresentados pelas ferramentarias estrangeiras.
Segundo a ISTMA , os cinco principais fabricantes de moldes à nível mundial são:
País | Fatia do Mercado |
China | 34,3% |
EUA | 29,8% |
Japão | 15,2% |
Alemanha | 7,7% |
Fonte: ISTMA
Os clientes das ferramentarias, avaliam vários fatores para tomar uma decisão de compra, dentre eles: qualidade, custo e prazo de entrega. Sendo que o prazo de entrega, tem um impacto muito grande na tomada da decisão para o fechamento do negócio com as ferramentarias.
O lead time ou o prazo de entrega de um molde, fabricado pelas ferramentarias, pode variar conforme as complexidades do projeto e a quantidade de horas gastas para o seu desenvolvimento.
Os moldes de injeção podem ser classificados conforme sua complexidade:
O tempo de entrega de um moldes e matrizes pode apresentar diversas variáveis, podendo aumentar ou diminuir o seu tempo de fabricação, podemos citar alguns exemplos:
Muito se fala na necessidade do desenvolvimento de um plano estratégico no segmento de ferramentarias no Brasil, a ABINFER, desenvolve esta ferramenta de gestão da administração.
O planejamento estratégico, que é uma ferramenta de gestão e que tem como finalidade o desenvolvimento de planos estratégicos que contemplam os objetivos e as metas a serem alcançadas, e que utiliza de todos os recursos disponíveis com eficiência e que gera impacto na produtividade e nos resultados. Para isso é importante conhecermos o mercado de atuação e os concorrentes para traçarmos planos estratégicos.
Neste contexto, abordaremos o assunto que impacta no lead time das ferramentarias para executar seus projetos de fabricação de moldes e matrizes, considerando os seguintes países: Brasil, Alemanha, Portugal e EUA.
Um molde adquirido no mercado exterior, pode chegar em média 30% mais barato do que os ofertados pelas ferramentarias nacional e o tempo de entrega de moldes e matrizes é bem inferior das ferramentarias brasileiras. Esta grande diferença de valor é referente ao que chamamos de custo Brasil. Pensando em redução de custos, não necessariamente um produto importado pode ser mais barato, outros custos envolvidos na sua aquisição pode gerar custos adicionais. Para essa aquisição é importante levar em consideração as seguintes observações:
Apesar das dificuldades encontradas pelo país para ter uma maior estabilidade econômica, que gera rendas e empregos, as grandes empresas continuam investindo e operando no Brasil.
Com essas perspectivas, o segmento de ferramentarias tem um grande desafio para atender todas essas demandas, e necessita otimizar o tempo de entrega de moldes e matrizes a seus clientes, para isso será necessário investimentos em equipamentos e capacitação técnica além do desenvolvimento de políticas de incentivos para o setor.
A microusinagem possibilita a construção de moldes de tamanhos na ordem de 2 ou 3 milímetros.
Geralmente usados na fabricação de peças de 1 milímetro, exigem máquinas, ferramentas e ligas especiais, além de profissionais altamente qualificados.
Com isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) estão em alerta sobre as oportunidades surgidas para aumentar as atividades exercidas pelas ferramentarias.
Mais especificamente para a produção de micromoldes.
Dessa forma, a proposta de ambas é ampliar os serviços que podem ser prestados e introduzir inovação para a indústria.
Equipamentos cada vez menores e mais leves trazem vantagens competitivas para setores como eletroeletrônica e medicina.
A produção dessas peças exige uma sofisticação na produção de seus componentes, também minúsculos e que são fabricados a partir de micro moldes.
Com isso, a microusinagem se transforma em um potencial campo de atuação para o setor de ferramentarias.
E para aumentar o leque de serviços, com a introdução de micro-moldes na oferta de pedidos, o SENAI-SC e a FIESC também estão preocupados em transmitir informações sobre as máquinas-ferramenta que realizam esse processo, sobre ferramentas de corte dedicadas e matérias-primas específicas para esse tipo de peça.
Sem falar de toda a tecnologia envolvida na microusinagem, que ainda é novidade para muitas prestadoras de serviços.
Antes de induzir a criação dessa atividade alternativa, o SENAI realizou estudo de mercado para analisar as condições atuais da indústria da região e as tendências em tecnologia.
Segundo a diretora da unidade de Joinville, Hildegarde Schlupp, a produção metalmecânica do Estado ainda está muito focada no setor automobilístico, mas com os micromoldes será possível estender o atendimento para as áreas de telecomunicações, médica e eletroeletrônica, entre outros potenciais.
De acordo com o diretor regional do SENAI-SC, Sérgio Roberto Arruda, ainda não há pedidos para a usinagem de micromoldes na região.
Porém, mesmo sem pedidos ainda, ele julga que essa será uma grande aposta.
Por isso, foi adquirida máquina-ferramenta com cinco eixos de movimentação e precisão na ordem de 30mm, para operações de microfresamento, da Kern Microtechnik.
De acordo com Arruda "Ela será capaz de fazer um furo em um fio de cabelo”
O SENAI CIMATEC da Bahia também investiu na aquisição de uma máquina idêntica, alemã, avaliada em cerca de R$ 2,5 milhões.
Com isso, a aquisição permitirá que a escola trabalhe juntamente com a empresa para o desenvolvimento dessa capacitação.
Porém, de acordo com Hildegarde, o SENAI não prestará nenhum tipo de serviço que possa competir com a indústria.
Porque, a ideia é atuar com inovação e pesquisa aplicada, dar todo apoio na questão da metrologia e direcionar e estimular as empresas a se tornarem mais competitivas.
O SENAI-SC criou recentemente parcerias com o Instituto Fraunhofer da Alemanha e com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
Com isso, o objetivo é capacitar o SENAI para disseminar o conhecimento a todas ferramentarias da região.
Ou seja, realizar uma ação conjunta entre profissionais envolvidos deverá induzir o surgimento de um novo segmento produtivo.
Para o pesquisador do Departamento de Tecnologia de Processos do Instituto Fraunhofer de Tecnologia da Produção (IPT), Benedikt Gellissen, parceiro do SENAI no desenvolvimento desse projeto de ampliação dos serviços de ferramentaria na região, toda a cadeia de produção precisa ser repensada.
“Não é apenas diminuir o tamanho do molde, mas sim mudar tudo o que está envolvido no processo. Inclusive, pensar em como fazer o controle dimensional das micropeças”.
Segundo o pesquisador, geralmente os sistemas de medição para toda a superfície do micromolde apresentam soluções ópticas.
Ou seja, não há contato com a peça.
A realização da microusinagem envolve processos de fresamento, torneamento e eletroerosão.
Ainda se aplica a esse quadro de fabricação a usinagem a laser.
Porém, de acordo com o Dr.-Ing. Kristian Arntz, esta tecnologia ainda demora para ser introduzida nas ferramentarias, por uma questão de adaptação.
Gellissen lista como usuários potenciais de micro moldes os fabricantes de sensores, elementos ópticos, acessórios usados na biotecnologia e microchips.
Ambos os pesquisadores do Instituto Fraunhofer apresentaram ao SENAI diferentes tipos de micro moldes que poderão, em um futuro próximo, também serem confeccionados pelas ferramentarias catarinenses.
Um dos exemplos citados é para a produção de uma bomba de fluxo de sangue utilizada para o tratamento de doenças do coração.
O programa também pretende estimular a criação de produtos inovadores e ampliar os valores de exportação.
Sendo assim, a proposta é produzir mais tecnologia, aumentar o número de patentes e agregar valor aos produtos exportados.
A indução do desenvolvimento tecnológico é uma ação que integra o Programa SENAI Mais Competitividade.
A ação, também prevê a implantação de centros de referência focados nas vocações industriais de cada região do Estado.
Confira a palestra do Mr. Benedikt Gelissen do Instituto Fraunhofer sobre Fabricação de moldes por micro usinagem
Também, confia a seguir sobre Micro Usinagem com Cimatron
Precision Mould Inserts for Dentistry: Clique Aqui
Fonte: www.sc.senai.br e http://www.cimatron.com/NA/pressreleases.aspx?FolderID=912&docID=2771
Ferramentaria ou fabricantes de ferramentas e matrizes são uma classe da indústrias de usinagem que produzem gabaritos, acessórios, matrizes, moldes, máquinas-ferramentas, ferramentas de corte, dispositivos e outras ferramentas usadas nos processos de fabricação.
Dependendo da área de concentração em que uma determinada pessoa trabalha, ela pode ser chamada por variações no nome, incluindo fabricante de ferramentas, fabricante de moldes, fabricante de matrizes, montador de ferramentas ou de ferramental.
Os fabricantes de ferramental de moldes e matrizes trabalham principalmente em ambientes de ferramentaria - às vezes literalmente em uma fábrica, mas com mais frequência em um ambiente com fronteiras flexíveis e semipermeáveis do trabalho de produção.
Os ferramenteiros são artesãos habilidosos que tipicamente aprendem seu ofício através de uma combinação de cursos acadêmicos e instrução prática, com um período substancial de treinamento no trabalho que é funcionalmente um aprendizado (embora geralmente não nominalmente hoje).
Arte e ciência (especificamente, ciência aplicada) são meticulosamente misturadas em seu trabalho, como também são em engenharia.
Os engenheiros de fabricação e os fabricantes de ferramentas e matrizes geralmente trabalham em estreita colaboração como parte de uma equipe de engenharia de fabricação.
Muitas vezes há rotatividade entre as carreiras, pois uma pessoa pode acabar trabalhando em ambos em diferentes momentos de sua vida, dependendo das mudanças de sua carreira educacional e profissional.
De fato, não houve diferença codificada entre eles durante o século 19; somente após a Segunda Guerra Mundial a engenharia tornou-se uma profissão regulamentada exclusivamente por um diploma de engenharia de universidade ou faculdade.
Ambas carreiras exigem algum nível de talento artístico, criativas e áreas de matemática e ciências.
Os operadores podem ser qualquer combinação de ferramenteiros e operadores de máquinas.
Alguns trabalhos apenas como operadores de máquinas, enquanto outros alternam de forma fluida entre tarefas de ferramenteiro e tarefas de produção.
Tradicionalmente, trabalhando a partir de desenhos de engenharia desenvolvidos por engenheiros e tecnólogos.
Os fabricantes de ferramentas apresentam o design da matéria-prima (geralmente de metal), cortando-a em tamanho e forma usando ferramentas de máquina controladas manualmente (como tornos, fresadoras, máquinas de triturar e usinagem de gabarito), ferramentas elétricas (como trituradores de matriz e ferramentas rotativas) e ferramentas manuais (como limas e brunidas).
Desde o advento da computação nos campos de manufatura (incluindo CNC, CAD, CAM e outras tecnologias auxiliadas por computador), os fabricantes de ferramentas e matrizes têm adicionado cada vez mais habilidades de TI ao seu trabalho diário.
Os fabricantes de ferramental de hoje geralmente precisam ter todas as habilidades tradicionais e habilidades digitais substanciais; esses requisitos formidáveis tornam o campo difícil de dominar.
Ferramental normalmente significa fazer ferramentas usadas para produzir produtos. O ferramental comum inclui rolos de conformação de metal, ferramentas de corte (como brocas e fresas), acessórios ou mesmo máquinas-ferramentas inteiras usadas para fabricar, manter ou testar produtos durante sua fabricação.
Devido à natureza única do trabalho de um fabricante de ferramentas, muitas vezes é necessário fabricar ferramentas personalizadas ou modificar ferramentas padrão.
Artigo principal: Estampos (fabricação)
A fabricação de estampos é um subgênero de ferramentas que se concentra na fabricação e manutenção de moldes. Isso geralmente inclui punção, matriz, réguas de aço e conjuntos de ferramental.
A precisão é essencial na fabricação de moldes; punções e aços de matriz devem manter a folga adequada para produzir peças com precisão e geralmente é necessário ter componentes usinados com tolerâncias de menos de um milésimo de polegada.
Embora os detalhes do treinamento variem, muitos fabricantes de ferramentas e matrizes iniciam um aprendizado com um empregador, possivelmente incluindo a combinação de treinamento em sala de aula e experiência prática.
Algumas qualificações prévias em matemática básica, ciência, ciência de engenharia ou design e tecnologia podem ser valiosas.
Muitos fabricantes de ferramentas e matrizes participam de um programa de aprendizado de 4 a 5 anos para alcançar o status de ferramenta de aprendizado e ferramenta de fabricação.
As relações empregatícias de hoje em dia diferem em nome e detalhe do arranjo tradicional de um aprendizado, e os termos "aprendiz" e "viajante" nem sempre são usados.
Mas a ideia de um período de treinamento no trabalho levando ao domínio do campo ainda se aplica.
No Brasil, geralmente são treinados pela instituição educacional SENAI, iniciando com o curso de Mecânica de Usinagem, ou Mecânica Geral e especialização em Ferramentaria de Moldes ou Ferramentaria de Estampos.
Nos Estados Unidos, os fabricantes de ferramentas e matrizes que se formaram na NTMA (Associação Nacional de Ferramentaria e Usinagem) passaram por 4 anos de cursos universitários. Além de 10.000 horas de trabalho para concluir seu aprendizado. Eles também são credenciados pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
A fabricação de gabaritos e fixadores está sob a responsabilidade de uma ferramentaria.
A diferenciação de gabaritos padrão, de fixadores é que um gabarito guia a ferramenta para a operação que está sendo executada enquanto um gabarito simplesmente protege o trabalho. Os termos são usados às vezes de forma intercambiável.
Um fabricante de gabaritos e fixadores precisa saber como usar uma variedade de máquinas para construir esses dispositivos, como ter habilidades em soldagem e, em alguns casos, o conhecimento de equipamentos de trabalho em madeira, claro, com as habilidades de usinagem da classe de ferramentas.
Contudo, eles são frequentemente aconselhados por um engenheiro na construção dos dispositivos. Um amplo conhecimento de vários materiais é necessário além da madeira e do metal, como plásticos. Eles também podem criar, projetar e construir sem planos de engenharia.
Os fabricantes de gabarito / fixadores ganham experiência prática ao monitorar e fazer alterações conforme o processo de fabricação é constantemente aprimorado e revisado com / pela engenharia.
Portanto, eles também podem ser obrigados a fazer esses ajustes sem ajuda de engenharia, dependendo do tamanho da empresa. Alguns gabaritos e acessórios exigem atuação eletrônica e pneumática, o que também envolverá conhecimento / treinamento nesses campos.
Gabaritos e gabaritos construídos adequadamente reduzem o desperdício garantindo peças perfeitamente ajustadas. Gabaritos e acessórios podem ser tão grandes quanto um carro ou ser segurados na mão. As necessidades de produção determinam forma e função.
Gabaritos, fixadores e dispositivos são necessários para manter os padrões de qualidade para demandas repetitivas de produção de baixo e alto volume.
A evolução contínua das tecnologias de projeto e controle computadorizados, como CAD / CAM, CNC, PLC e outros, limitou o uso de gabaritos na fabricação.
No entanto, todas as máquinas de execução de computador precisam de algum tipo de fixação para as operações de produção.
Por exemplo, um gabarito de broca não é necessário para guiar as brocas para os centros de furos se isso for feito em um CNC, uma vez que é controlado numericamente por computador.
No entanto, fixações ainda são necessários para manter a peça[s] no lugar para a operação necessária.
Atualmente, são necessários gabaritos em muitas áreas de fabricação, mas principalmente para produção de baixo volume.
Fonte Adaptada: Ferramentaria na Wikipédia